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terça-feira, 12 de julho de 2011

ARTE AFRICANA

     
          
        
         A arte Africana exprime usos e costumes das tribos africanas. O objeto de arte é funcional, desenvolvido para ser utilizado, ligado ao culto dos antepassados, profundamente voltado ao espírito religioso, característica marcante dos povos africanos.     
     Os povos africanos faziam seus objetos de arte  utilizando  diversos elementos da natureza. Faziam esculturas de marfim , máscaras entalhadas em madeira e ornamentos em ouro e bronze. Os temas retratados nas obras de arte remetem ao cotidiano, a religião e aos aspectos naturais da região. Desta forma, esculpiam e pintavam mitos, animais da floresta, cenas das tradições, personagens do cotidiano, etc.




    



     A arte africana chegou ao Brasil através dos escravos, que foram trazidos para cá pelos portugueses durante os períodos colonial e imperial. Em muitos casos, os elementos artísticos africanos fundiram-se com os indígenas e portugueses, para gerar novos componentes artísticos de uma magnífica arte afro-brasileira.
      As máscaras são as formas mais conhecidas da arte africana. Para eles, a máscara representava um disfarce mítico com o qual poderiam absorver forças mágicas dos espíritos e assim utilizá-las na cura de doentes, em rituais fúnebres, cerimônias de iniciação, casamentos e nascimentos.  A máscara é a ligação entre o divino e o humano.
      Uma máscara é um ser que protege quem a carrega. Está destinada a captar a força vital que escapa de um ser humano ou de um animal, no momento de sua morte.
      Pablo Picasso, por volta de 1905, tomou conhecimento da arte africana - e aí surgiu nitidamente a inspiração para o movimento cubista. Um exemplo dessa influência é o importante quadro "Les Demoiselles D'avigno’n.




   
     

ARTE INDÍGENA



Na época do descobrimento, havia em nosso país cerca de 5 milhões de índios. Hoje, esse número caiu para aproximadamente 200 000.  A arte indígena é mais representativa das tradições da comunidade em que está inserida do que da personalidade do indivíduo que a faz. É por isso que os estilos da pintura corporal, do trançado e da cerâmica variam significativamente de uma tribo para outra.

A Visão Indígena Brasileira
O que é índio? Um índio não chama nem a si mesmo de índio, esse nome veio trazido pelos colonizadores no séc. XVI. O índio mais antigo desta terra hoje chamada Brasil se autodenomina Tupy, que significa "Tu" (som) e "py" (pé), ou seja, o som-de-pé, de modo que o índio é uma qualidade de espírito posta em uma harmonia de forma.


ARQUITETURA

        Taba ou Aldeia é a reunião de 4 a 10 ocas, em cada oca vivem várias famílias (ascendentes e descendentes), geralmente entre 300 a 400 pessoas. O lugar ideal para erguer a taba deve ser bem ventilado, dominando visualmente a vizinhança, próxima de rios e da mata. A terra, própria para o cultivo da mandioca e do milho. No centro da aldeia fica a ocara, a praça. Ali se reunem os conselheiros, as mulheres preparam as bebidas rituais, têm lugar as grandes festas. Dessa praça partem trilhas chamadas  pucu que levam a roça, ao campo e ao bosque. 
          Destinada a durar no máximo 5 anos a oca é erguida com varas, fechada e coberta com palhas ou folhas. Não recebe reparos e quando inabitável os ocupantes a abandonam. Não possuem janelas, têm uma abertura em cada extremidade e em seu interior não tem nenhuma parede ou divisão aparente. Vivem de modo harmonioso.  
  
PINTURA CORPORAL E ARTE PLUMÁRIA
       Pintam o corpo para enfeitá-lo e também para  defende-lo contra o sol, os insetos e os espíritos maus.  As cores e os desenhos ‘falam’, dão recados. Boa tinta, boa pintura, bom desenho garantem boa sorte na caça, na guerra, na pesca e na viagem.
        Cada tribo e cada família desenvolvem padrões de pintura fiéis ao seu modo de ser. Nos dias comuns a pintura pode ser bastante simples, porém nas festas e nos combates, mostra-se requintada, cobrindo também a testa, a face e o nariz. A pintura corporal é função feminina, a mulher pinta os corpos dos filhos e do marido.
 As cores mais usadas pelos índios para pintar seus corpos são o vermelho muito vivo do urucum, o negro esverdeado da tintura do suco do jenipapo e o branco da tabatinga.
       Assim como a pintura corporal, a arte plumária serve para enfeites: mantos, máscaras, cocares,   passam aos seus portadores elegância e magestade. Esta é uma arte muito especial porque não está associada a nenhum fim utilitário, mas apenas a pura busca da beleza.

TRANÇADOS E CERÂMICA
       A tendência indígena de fazer objetos bonitos para usar na vida tribal, pode ser apreciada principalmente na cerâmica, no trançado e na tecelagem. A variedade de plantas que são apropriadas ao trançado no Brasil, dá ao índio uma inesgotável fonte de matéria prima. É trançando que o índio constrói a sua casa e uma grande variedade de utensílios, como cestos para uso doméstico, para transporte de alimentos e objetos trançados para ajudar no preparo de alimentos (peneiras), armadilhas para caça e pesca, abanos para aliviar o calor e avivar o fogo, objetos de adorno pessoal (cocares, tangas, pulseiras), redes para pescar e dormir, instrumentos musicais para uso em rituais religiosos, etc. Tudo isso sem perder a beleza e feito com muita perfeição.
        A cerâmica destacou-se principalmente pela sua utilidade, buscando a sua forma, nas cores e na decoração exterior, o seu ponto alto ocorreu na ilha de Marajó.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Arte Grega






Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espírito, a arte grega liga-se à inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo. A arte grega volta-se para o gozo da vida  presente. Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta, através da arte, exprimir suas manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal. Eles tem como características: o racionalismo; amor pela beleza; interesse pelo homem, essa pequena criatura que é “a medida de todas as coisas”; e a democraciaFoi na Grécia que surgiu a palavra classicismo. A arte grega abrangeu os séculos V e IV a.C.

O legado grego foi imenso para o mundo contemporâneo. Podemos observar isto em nossos costumes sociais e políticos. Os gregos nos deixaram imensos           tesouros: a democracia, a filosofia, a ética e o amor aos esportes (Olimpíadas). A civilização grega foi dividida em três épocas: Arcaica, clássica e helênica.

                Arquitetura

As edificações que despertaram maior interesse são os templos. A característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico de entrada e o dos fundos. O templo era construído sobre uma base de três degraus. O degrau mais elevado chamava-se estilóbata e sobre ele eram erguidas as colunas. As colunas sustentavam um entablamento horizontal formado por três partes: a arquitrave, o friso e a cornija. As colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem dórica, jônica e coríntia.

Ordem Dórica - era simples e maciça. O fuste da coluna era monolítico e grosso. O capitel era uma almofada de pedra.
Nascida do sentir do povo grego, nela se expressa o pensamento. Sendo a mais antiga das ordens arquitetônicas gregas, a
ordem dórica, por sua simplicidade e severidade, empresta uma idéia de solidez e imponência 
Ordem Jônica - representava a graça e o feminino. A coluna apresentava fuste mais delgado e não se firmava diretamente
sobre o estilóbata, mas sobre uma base decorada. O capitel era formado por duas espirais unidas por duas curvas. A ordem dórica traduz a forma do homem e a ordem jônica traduz a forma da mulher. 
Ordem Coríntia - o capitel era formado com folhas de acanto e quatro espirais simétricas, muito usado no lugar do capitel jônico, de um modo a variar e enriquecer aquela ordem. Sugere luxo e ostentação.

Os principais monumentos da arquitetura grega:  

a) Templos, dos quais o mais importante é o Partenon de Atenas. Na Acrópole, também, se encontram as Cariátides homenageavam as mulheres de Cária. 


b) Teatros, que eram construídos em lugares abertos (encosta) e que compunham de três partes: a skene ou cena, para os atores; a konistra ou orquestra, para o coro; o koilon ou arquibancada, para os espectadores. Um exemplo típico é o Teatro de Epidauro, construído, no séc. IV a.C., ao ar livre, composto por 55 degraus divididos em duas ordens e calculados de acordo com uma inclinação perfeita. Chegava a acomodar cerca de 14.000 espectadores e tornou-se famoso por sua acústica perfeita. 

c) Ginásios, edifícios destinados à cultura física. 

d) Praça - Ágora onde os gregos se reuniam para discutir os mais variados assuntos, entre eles; filosofia. 





Arte Egípcia




A civilização egípcia é uma das primeiras, e data de 4.000 a.C.. A arte egípcia divide-se em funerária e religiosa.  Como se tratava de um povo extremamente religioso, a arte dos egípcios está muito ligada à religião.

Acreditavam na vida após a morte, e por isso mumificavam o corpo dos mortos, e colocavam junto à urna funerária perfumes, jóias, vestidos, armas, etc., enfim tudo que o morto precisaria ao voltar para a vida. A partir daí desenvolveram sua arte em função da religiosidade.

                                   PINTURA

A pintura egípcia se desenvolve nas paredes e colunas dos templos e mastabas e, nas câmaras funerárias que chamamos de pintura funerária. As pinturas masculinas eram pintadas de vermelho e as femininas de ocre. Gostavam muito de formas simétricas. Os egípcios pintavam também em rolos de pergaminho, que serviam para decorar as câmaras funerárias e caixões. Haviam também as representações de cenas da vida diária que eram ilustrados com pinturas e desenhos, e decoravam os túmulos egípcios.

Suas características gerais são:
·         ausência de três dimensões;

·         ignorância da profundidade;

·        colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e sem - indicação do relevo; e
Lei da Frontalidade que determinava que o tronco da pessoa fosse representado sempre de frente, enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de perfil.






ARQUITETURA




Os Egípcios criaram as pirâmides, monumento elevado sobre uma superfície quadrada de grandes dimensões e construída com enormes blocos de pedra, admiravelmente equilibrados. Seu interior é um autêntico labirinto, com várias passagens e galerias, que conduzem à câmara funerária. As pirâmides impressionam pela imponência do trabalho humano que representam, e pela ordenação racional dos cálculos dos arquitetos e intendentes (nestas obras públicas gigantescas, exploravam-se, além dos escravos, as populações agrícolas na estação morta, isto é, que não era de semeadura, nem colheita). Os egípcios construíam também templos, palácios, túmulos e mastabas, que constituem a arquitetura egípcia.

As pirâmides do deserto de Gizé são as obras arquitetônicas mais famosas e, foram construídas por importantes reis do Antigo Império: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais conhecida do Egito, que representa o faraó Quéfren, mas as ações erosivas do vento e das areias do deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um aspecto enigmático e misterioso.



                                                              
           Os monumentos mais expressivos da arte egípcia são os túmulos e os templos. 
Os templos mais significativos são: Carnac e Luxor, ambos dedicados ao deus Amon.

                              
                                      ESCULTURA
       


Os escultores egípcios representavam os faraós e os deuses em posição serena quase sempre de frente, sem demonstrar nenhuma emoção. Pretendiam com isso traduzir, na pedra, uma ilusão de imortalidade.  Exageravam frequentemente as proporções do corpo humano, dando às figuras representadas uma impressão de força e de majestade. ­



Arte Pré- Histórica





            O homem criou o que nós podemos chamar de arte, a mais ou menos 40.000 a.C, onde reproduzia a sua realidade e sua consciência mágica do mundo. Suas manifestações são múltiplas e, podem ser agrupados em formas escultóricas e pictóricas. Chamamos de Rupestre, as pinturas feitas em paredes de cavernas.

        Na idade Paleolítica (Pedra Lascada) as manifestações são escultóricas. As estatuetas de características femininas são exemplos desta manifestação artística.  A Vênus deste tempo (por vezes tão pequena, a ponto de caber na palma da mão) era posta em evidência como mãe e recurso de procriação.  Era caracterizada por seios grandes, nádegas abundantes, tendo cabeça e pernas pequenos.  Não tinha um rosto, só a cabeça, pois representava todas as mulheres.

          As pinturas das cavernas Pré-Históricas tinham um caráter mágico.  Acreditavam que tudo que conseguissem desenhar, poderiam dominar, ou seja, eles poderiam interferir na captura de um animal desenhando-o ferido mortalmente, podendo desta forma dominá-lo com facilidade.  Assim, as pinturas eram representações da natureza, tudo para garantir uma boa caçada e consequentemente, a sobrevivência.

       Para pintar, o homem produzia suas próprias tintas misturando terra com carvão, sangue e gorduras de animais.  Utilizavam os dedos e pincéis feitos de pelo de animais, presos a ossos ou gravetos de madeira.

          As duas principais grutas contendo vestígios de arte Rupestre são a de Lascaux e a de Altamira.  A gruta de Lascaux foi descoberta por acaso em 1940, constitui-se de três ambientes, onde pode-se observar representações de touros definidos por contornos pretos.  A gruta de Altamira foi descoberta em 1879, e nota-se a representação pelo teto da gruta, de bisões imóveis e feridos.

     Com a chegada da Idade Neolítica, a arte Rupestre perde o seu caráter unitário e desenvolve-se em linguagem diversas.

            No Brasil, também encontramos pinturas Rupestres que comprovam a existência do homem na América há milhares de anos, no Parque Nacional da Serra da Capivara e em Campo Formoso.



          Com a chegada da Idade Neolítica, a arte Rupestre perde o seu caráter unitário e desenvolve-se em linguagem diversas.
            No Brasil, também encontramos pinturas Rupestres que comprovam a existência do homem na América há milhares de anos, no Parque Nacional da Serra da Capivara e em Campo Formoso



Arte Impressionista








       O Impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX. Havia algumas considerações gerais, muito mais práticas do que teóricas, que os artistas seguiam em seus procedimentos técnicos para obter os resultados que caracterizaram a pintura impressionista. 


       Principais características da pintura:


      * A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol.

     * As figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é uma abstração do ser humano para representar imagens.


    * As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam, e não escuras ou pretas, como os pintores costumavam representá-las no passado.


    * Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim, um amarelo próximo a um violeta produz uma impressão de luz e de sombra muito mais real do que o claro-escuro tão valorizado pelos pintores barrocos.

   * As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se óptica. 




      A primeira vez que o público teve contato com a obra dos impressionistas foi numa exposição coletiva realizada em Paris, em abril de 1874. Mas o público e a crítica reagiram muito mal ao novo movimento, pois ainda se mantinham fiéis aos princípios acadêmicos da pintura.
 

Principais artistas:


Claude Monet  - incessante pesquisador da luz e seus efeitos, pintou vários motivos em diversas horas do dia, afim de estudar as mutações coloridas do ambiente com sua luminosidade.  Usou sua casa em Giverny como tema de vários quadros, como por exemplo as Ninféias.








Auguste Renoir - foi o pintor impressionista que ganhou maior popularidade e chegou mesmo a ter o reconhecimento da crítica, ainda em vida. Seus quadros manifestam otimismo, alegria e a intensa movimentação da vida parisiense do fim do século XIX. Pintou o corpo feminino com formas puras e isentas de erotismo e sensualidade, preferia os nus ao ar livre, as composições com personagens do cotidiano, os retratos e as naturezas mortas.
Obras Destacadas: Baile do Moulin de la Galette e La Grenouillière.



Edgar Degas - sua formação acadêmica e sua admiração por Ingres fizeram com que valorizasse o desenho e não apenas a cor, que era a grande paixão do Impressionismo. Além disso, foi pintor de poucas paisagens e cenas ao ar livre. Os ambientes de seus quadros são interiores e a luz é artificial. Sua grande preocupação era flagrar um instante da vida das pessoas, aprender um momento do movimento de um corpo ou da expressão de um rosto. Adorava o teatro de bailados.




Seurat - Mestre no pontilhismo. Obra Destacada: Tarde de Domingo na Ilha Grande Jatte.