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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Arte Renascentista

     Com  o fim da Idade Média, após a invasão dos bárbaros, após a escravidão feudal que havia levado o povo à mais profunda miséria, surge a cidade como centro de comércio e de troca de valores. É nesse exato momento que se desenvolve a vida cultural e artística européia.  Há o fortalecimento do comércio e dos banqueiros.  A cultura apresenta um salto de qualidade em relação à Idade média.

      A arte clássica, com seu conceito de perfeição da forma e da proporção, torna-se um modelo de referência. O artista passa a ser o autor de seus projetos e deixa o anonimato.  Renascimento ou Renascença significa o nascer do homem depois de séculos de escuridão. No Renascimento os quadros obedecem  a uma perspectiva, onde quase sempre há uma paisagem por trás.  Buscam o domínio da forma.  Dois séculos exprimem bem esse momento:  o Quattroceno e o Cinquencentto.




                     O QUATTROCENTO



          A explosão da arte neste século ocorre na Itália, em Florença. Na pintura descobre-se um novo elemento - o espaço - que se une à cor e à forma.  Antes desta época, os artistas não estavam muito preocupados com a exatidão e semelhança.  Depois , começam a seguir um método matemático-geométrico, que consistia em apresentar um desenho com extrema precisão bidimensional, nascendo assim as leis da perspectiva.  Uma verdadeira fome de desenhar e pintar com perspectiva se apossa dos pintores, escultores  e arquitetos.
             A arquitetura do Quatrocento italiano mostra, corajosamente, os esquemas e as estruturas típicas da Idade Média e , se difunde para a arquitetura clássica grega, como uma verdadeira revolução artística.  As igrejas são bonitas, mas não tão majestosas e imponentes como a Basílica Romana.
             São representantes deste período:


  •   Fra Angélico - frade dominicano que pintou uma série de afrescos no convento de São Marcos e muitos outros quadros, nos quais demonstra sua religiosidade e delicadeza.


  • Filippo e Filippino Lipi - dois artistas que pintaram muitas madonas (Nossa Senhora).


  • Ghirlandaio - era assim chamado porque pintava guirlandas em torno de seus quadros.


  • Sandro Botticelli - dá vida a sua criatividade e a sua fantasia realizando obras de fundo profano e mitológico.  Em um emaranhado de linhas sinuosas, movendo corpos e vestes, pintando flores, folhas e arbustos, criou quadros inovadores e vibrantes.  O mais Célebre é A Primavera; depois vem  O Nascimento de Vênus.  Botticelli morreu em 1510, pobre e esquecido.  Muitos de seus quadros foram queimados publicamente por serem considerados profanos pela Igreja.


















                     O CINQUENCENTTO


            A vida social na Itália vai se refinado com o desenvolvimento da arte.  O Renascimento se expande para fora da Itália.  A princípio na França, depois na Espanha, Alemanha e Holanda.
            A Igreja é quem mais se utiliza dos trabalhos dos artistas.  Podemos notar também que neste período há uma perfeita harmonia entre a escultura e a pintura.  Surgem assim, grandes pintores escultores como por exemplo Michelangelo Buonarroti.
             Como pintor, Michelangelo foi encarregado pelo papa Julio II de pintar o teto da Capela Sistina no Vaticano, e depois de 25 anos, o restante do altar.  Pintou também a Criação do Mundo.  Foi um esforço tão grande que teve sua saúde comprometida para sempre.  A força de seu desenho deixou marcas profundas nos artistas de sua época como Rafaelo, Tintoretto e Tiziano.

            Foi também um grande escultor.  Seu material preferido foi o mármore.  Em duros blocos ele esculpia de forma quase precisa.  Enumerar suas esculturas será difícil, pois são numerosas, mas duas marcaram sua carreira: Pietà ( Nossa Senhora com Jesus morto em seus braços) e David.
     
          Leonardo da Vinci  foi outro grande pintor do Renascimento.  Ele sintetiza e exalta o Renascimento com uma interpretação pessoal e poética da natureza.   Não é possível dizer se Leonardo da Vinci foi melhor como artista ou como inventor.  Se ,de um lado, legou-nos belíssimos quadros, de outro deixou numerosos trabalhos escritos sobre astronomia, hidraúlica, botânica, anatomia, urbanismo, engenharia e matemática.  Descobriu muitos inventos.  Em suas obras usou o esfumaçado.  Pintou madonas e outros personagens.  Destacam-se os quadros: A Anunciação, A Virgem e Sant'ana, Adoração dos Magos, A Santa Ceia e Monalisa.



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