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segunda-feira, 18 de novembro de 2013


PUBLICIDADE E PROPAGANDA

       Publicidade quer dizer propriedade do que é público, propaganda feita por cartazes, anúncios em rádio, televisão, revistas, etc.
      A publicidade nasceu no final do século XIX, com a introdução da 
produção em série e do consumismo.  Hoje, é um mecanismo milionário que envolve muitas pessoas e muito dinheiro.


ESTUDANDO AS MENSAGENS PUBLICITARIAS

         As mensagens publicitárias devem atender ao maior número possível de pessoas e canais de comunicação.  Seu objetivo principal é persuadir, convencer o comprador em potencial.  Para isso, a publicidade se vale de uma linguagem específica.
A mensagem publicitária é formada pelos seguintes elementos:
o slogan ou head line, o texto explicativo ou body copy, a imagem visual e o símbolo gráfico.
Slogan - texto breve, muitas vezes em forma de símbolo, com palavras e imagens representadas. Este mecanismo de contraste produz um resultado eficaz, provocando a curiosidade do espectador.
/
Texto explicativo - muitas vezes, é mais um arranjo, mais ou menos amplo, que esclarece os detalhes e valoriza  o produto.

Imagem visual - pode ser variada: uma fotografia , um desenho, uma ilustração, um símbolo gráfico, uma obra de arte, uma marca.


Para fazer a propaganda de um produto é necessário definir:

a) a que tipos de consumidores se dirige o produto;
b) a faixa de público que se pretende atingir no mercado;
c) a quem será dirigida a mensagem publicitária;

Definidos esses itens, é levantado o custo total da propaganda. Decide-se tamo veículo de comunicação a ser utilizado( radio, jornal, revistas, tv ou outros). Vamos imaginar que campanha publicitária será feita pela televisão. Os spots televisivos são idealizados obedecendo a uma sequência de quadros, que se chamam story board. Neles aparecem enquadradas varias cenas e posições (produto e personagens).
A publicidade investe em vários setores: indústria, comércio, esportes, turismo, potica, sociedade, agricultura, consumo, ecologia, etc.

Arte- final - e a ultima fase. Depois da arte- final, o anúncio está pronto.

Comercial - designação genérica que se dá ao anúncio de rádio ou tv.

Display – peça de ponto de venda. Nela o produto é colocado de forma  a se tomar mais atraente para o consumidor.

Fotolito - filme no qual se reproduz  trabalho gráfico a ser impresso.

Gondola -estante de supermercado que serve como suporte para material de ponto de venda.

Layout- uma espécie de rascunho bem acabado, pelo qual se pode ter uma ideia geral do anúncio.

Logotipo - conjunto de símbolos que constituem a marca da empresa.

Marketing - atividades cujo objetivo e levar bens e serviços do produtor ao consumidor.

Outdoor - cartaz de rua impresso que é colado em painéis.

Poster - cartaz do ponto de venda. .

Script - roteiro de filme, programa de rádio ou tv.

Slogam - frase curta apregoando um produto ou serviço.




quarta-feira, 13 de novembro de 2013

ARTE    MODERNA


    O EXPRESSIONISMO

    A arte Expressionista é assim denominada, por expressar a emoção do artista através de deformações e exageros de forma e cor.  Podemos chamar de Expressionista o artista que dá importância aos sentimentos e as reações humanas diante dos fatos da vida, criticando a exploração do homem pela sociedade, retratando não somente o que vê, mas o que sente em relação aos fatos da vida, podendo para isso até deformar figuras.
    O Expressionismo ocorreu entre os anos de 1905 e 1930, e surge como uma reação ao Impressionismo, que se preocupava apenas com a luz e a cor, não com os problemas vividos pela sociedade da época.   Os temas encontrados eram o nu feminino, as paisagens e a vida cotidiana.  São representantes do Expressionismo Edvard Munch, Paul Klee  e Amadeo Mondigliani.



O FAUVISMO

   Surge em Paris, no ano de 1905.  O termo surge no Salão de Outubro, quando alguns artistas foram chamados de os Fauves( os feras).  Tinham como princípio a simplificação das formas e o uso de cores puras sem misturas.  O movimento surge para reagir ao conformismo da sociedade contemporânea e encontrar na arte a forma de expressão do mundo primitivo.  Foram expoentes desse movimento:  Henri Matisse e Andre Derain.
     Os princípios deste movimento eram:
  - Ausência de ar livre.
  - Uso exclusivo das cores puras.
 


O CUBISMO

     Surge em Paris  valorizando as formas geométricas e retrata os objetos com formas decompostas representadas no espaço bidimensional da tela, abandonando a perspectiva renascentista. A profundidade é  abandonada.  O cubismo é dividido em duas fases: Analítico e Sintético.

    O Cubismo Analítico valorizava a forma e o espaço, com a utilização das formas geométricas. Decompõe a obra em partes, registra todos os seus elementos em planos sucessivos e superpostos.  Essa fragmentação foi tão grande, que se tornou impossível o reconhecimento de qualquer figura nas pinturas cubistas.

    No Cubismo Sintético há uma preocupação do artista em apresentar simultaneamente todos os lados de um objeto, que acaba sendo quase impossível reconhecê-lo na pintura.  Há a utilização da colagem.
     Principais artistas : Pablo Picasso e Braque.
   Principais características:
- geometrização das formas e volumes;
- representação do volume colorido sobre superfícies planas;

O ABSTRACIONISMO

   A  arte Abstrata usa cores, manchas e linhas para criar formas  indefinidas, não copiando a realidade. Dividiu-se em Informal e geométrico.
     O informal expressa os sentimentos e idéias do artista, que utiliza cores e formas de maneira espontânea. Temos como exemplo o pintor russo Kandinsky.
     No geométrico as formas e as cores são organizadas e a base da composição são linhas e figuras geométricas.
     Temos como exemplo os pintores Mondrian e  Malevitch.


  O DADAÌSMO

  Formado em 1916, em Zurique .  Foi um movimento de negação. Fundaram um movimento literário para expressar suas decepções em relação à incapacidade da ciência, religião, filosofia que se revelaram pouco eficazes em evitar a destruição da Europa, pela primeira Guerra Mundial.  O Termo DADA, criado acidentalmente por Tzara  Tristan, deu significado ao movimento, que  era resultado do automatismo psíquico, selecionado e combinando elementos por acaso.  Em Nova York o movimento foi criado por Marcel Duchamp e Francis Picabia.  Duchamp criou um novo tipo de obra de arte, o  ready made, que significa  “ já feito, pronto”.  Assim ele criou a cabeça de touro, com assento ,o guidon de uma bicicleta e roda de bicicleta.


O  SURREALISMO

 O movimento surrealista surgiu a partir do Manifesto Surrealista de André Breton.  Este manifesto beseado nos estudos de Freud, explorava o inconsciente e os sonhos.  A arte Surrealista é baseada no irreal, no inconsciente, no mundo dos sonhos.  Como representante temos Salvador Dali, Joan Miró, Max Ernst e Chagal.


A OP ARTE

Se apóia  em efeitos visuais, obtendo-se com figuras geométricas. Pequenas formas. Linha ou cores vivas que mudam constantemente de acordo com o olhar.  As melhores são em preto e branco.


A  POP ART

  Com a proliferação dos meios de comunicação, na década de 50 e a tecnologia industrial, houve uma necessidade de criar uma arte mais ligada ao dia-a-dia.  Assim surge a Pop Art., que usa objetos do uso diário, as sucatas, embalagens de produtos variados, para alertá-las para a futilidade do consumismo e a manipulação dos meios de comunicação sobre a sociedade.  Andy Warhol foi um grande expoente da Pop Art.


terça-feira, 20 de março de 2012

Missão Artística Francesa

Em 1816, durante a estada da família real portuguesa no Brasil, chega ao Rio de Janeiro um grupo de artistas franceses com a missão de ensinar artes plásticas na cidade que era, então, a capital do Reino unido de Portugal e Algarves. O grupo ficou conhecido como Missão artística francesa.

        O convite  para a vinda do grupo teria partido de Antonio Araújo Azevedo, Conde da Barca, ministro de dom João 6o. Preocupado com o desenvolvimento cultural da colônia que havia se transformado em capital, o rei trouxe para cá material para montar a primeira gráfica brasileira, onde foram impressos diversos livros e um jornal chamado "A Gazeta do Rio de Janeiro".

        Já a missão tinha o objetivo de estabelecer o ensino oficial das artes plásticas no Brasil, e acabou influenciando o cenário artístico brasileiro, além de estabelecer um ensino acadêmico inexistente até então.

        A missão foi organizada por Joaquim Lebreton e composta por um grupo de artistas plásticos. Dela faziam parte os pintores Jean-Baptiste Debret e Nicolas Antoine Taunay, os escultores Auguste Marie Taunay, Marc e Zéphirin Ferrez e o arquiteto Grandjean de Montigny. Esse grupo organizou, em agosto de 1816, a Escola Real das Ciências, Artes e Ofícios, transformada, em 1826, na Imperial Academia e Escola de Belas-Artes.

Os artistas da Missão Artística Francesa pintavam, desenhavam, esculpiam e construíam à moda européia, obedecendo ao estilo neoclássico
.
Principais pintores da Missão


·  Nicolas-Antonine Taunay: (1775-1830) pintor francês de grande destaque na corte de Napoleão Bonaparte e considerado um dos mais importantes da Missão Francesa. Durante os cinco anos em que esteve no Brasil, retratou várias paisagens do Rio de Janeiro.
·  Jean-Baptiste Debret: (1768-1848) foi chamado de "a alma da Missão Francesa". Era desenhista, aquarelista, pintor cenográfico, decorador, professor de pintura e organizador da primeira exposição de arte no Brasil (1829). Em 1818, trabalhou no projeto de ornamentação da cidade do Rio de Janeiro para os festejos da aclamação de dom João 6o como rei de Portugal, Brasil e Algarves.

      
Em "Viagem Pitoresca ao Brasil", coleção composta de três volumes com um total de 150 ilustrações, Debret retrata e descreve a sociedade brasileira. Seus temas preferidos são a nobreza e as cenas do cotidiano brasileiro. Sua obra dá uma excelente idéia da sociedade brasileira do século 19. Debret documentou os acontecimentos da história brasileira. Ele e os membros da corte tinham consciência da importância da circulação de gravuras tratando de diferentes aspectos da vida no Brasil. Ou seja, eles se preocupavam com a divulgação da imagem do Brasil no exterior, principalmente pelo fato de o Brasil não ser mais apenas uma colônia, mas Reino Unido de Portugal.

      Debret seria importante mesmo depois da Independência. Ele soube se transformar no pintor comemorativo oficial do império.

Montigny e a arquitetura brasileira

Grandjean de Montigny (Paris, 1776 - Rio de Janeiro, 1850) foi um arquiteto de prestígio na Europa, tendo executado projetos na Itália, na França e na Alemanha. Ele veio para o Brasil em 1816, como integrante da Missão Artística Francesa, com a incumbência de projetar e construir o prédio da Academia Imperial de Belas Artes, que foi inaugurado em 1826. Na academia, foi professor de arquitetura - o primeiro do Brasil.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

ARTE ROMANA


ARTE ROMANA

A Arte Romana sempre foi baseada na praticidade e no utilitário.  Suas construções primam pela grandiosidade como símbolo de potência e se orientam mais para a solidez imponente, do que para a elegância e a graça.  Será construído para atender às necessidades das grandes massas populares: teatros, circos, foros, anfiteatros, aquedutos.
Desenvolveram uma forma de construção em que as colunas passam a ser apenas decorativas; criaram o arco e a abóbada.  A arte romana é influenciada pelo classicismo grego.  A expansão romana do século I a.C. traduz-se na arte por uma iconografia da vitória e por uma arte a serviço do Imperador.



ARQUITETURA

 

A arquitetura romana mesclou influências etruscas, gregas, com as característica de sua própria civilização, principalmente a partir do século II a.C., quando as conquistas romanas possibilitaram a formação de uma elite enriquecida e ao mesmo tempo fortaleceu o Estado.
Dos etruscos herdaram as técnicas que lhes permitiram a utlização do arco e da abóbada. Dos gregos herdaram as concepções clássicas dos estilos Jônico, Dórico e coríntio, aos quais associaram novos estilos, como o toscano.

As características gerais da arquitetura romana são:
  • busca do útil imediato, senso de realismo
  • grandeza material, realçando a idéia de força
  • energia e sentimento
  • predomínio do caráter sobre a beleza
  • originais: urbanismo, vias de comunicação, anfiteatro, termas.

As construção eram de cinco espécies, de acordo com as funções:

1) Religião: Templos

Pouco se conhece deles. Os mais conhecidos são o templo de Júpiter Stater, o de Saturno, o da Concórdia e o de César. O Panteão, construído em Roma durante o reinado do Imperador Adriano foi planejado para reunir a grande variedade de deuses existentes em todo o Império, esse templo romano, com sua planta circular fechada por uma cúpula, cria um local isolado do
exterior onde o povo se reunia para o culto.

2) Comércio e civismo: Basílica

A princípio destinada a operações comerciais e a atos judiciários, a basílica servia para reuniões da bolsa, para tribunal e leitura de editos. Mais tarde, já com o Cristianismo, passou a designar uma igreja com certos privilégios. A basílica apresenta uma característica inconfundível: a planta retangular, (de quatro a cinco mil metros) dividida em várias colunatas. Para citar uma, a basílica Julia, iniciada no governo de Júlio César, foi concluída no Império de Otávio Augusto.

3) Higiene: Termas

Constituídas de ginásio, piscina, pórticos e jardins, as termas eram o centro social de Roma. A mais famosa é a terma de Caracala que, além de casa de banho, era centro de reuniões sociais e esportes.

4) Divertimentos

a) Circo
Extremamente afeito aos divertimentos, foi de Roma que se originou o circo. Dos jogos praticados temos:
jogos circenses - corridas de carros; ginásios - incluídos neles o pugilato; jogos de Tróia - aquele em que havia torneios a cavalo; jogos de escravos - executados por cavaleiros conduzidos por escravos; Sob a influência grega, os verdadeiros jogos circenses romanos só surgiram pelo ano 264 a.C. Dos circos romanos, o mais célebre é o "Circus Maximus".
b) Teatro
Imitado do teatro grego. O principal teatro é o de Marcelus. Tinha cenários versáteis, giratórios e retiráveis.
c) Anfiteatro
O povo romano apreciava muito as lutas dos gladiadores. Essas lutas compunham um espetáculo que podia ser apreciado de qualquer ângulo.
Pois a palavra anfiteatro significa teatro de um e de outro lado. Assim era o Coliseu, certamente o mais belo dos anfiteatros romanos. Externamente o edifício era ornamentado por esculturas, que ficavam dentro dos arcos, e por três andares com as ordens de colunas gregas (de baixo para cima: ordem dórica, ordem jônica e ordem coríntia). Essas colunas, na verdade eram meias colunas, pois ficavam presas à estrutura das arcadas. Portanto, não tinham a função de sustentar a construção, mas apenas de ornamentá-la. Esse anfiteatro de enormes proporções chegava a acomodar 40.000 pessoas sentadas e mais de 5.000 em pé.



5) Monumentos decorativos

a) Arco de Triunfo
Pórtico monumental feito em homenagem aos imperadores e generais vitoriosos. O mais famoso deles é o arco de Tito, todo em mármore, construído no Forum Romano para comemorar a tomada de Jerusalém.



b) Coluna Triunfal
A mais famosa é a coluna de Trajano, com seu característico friso em espiral que possui a narrativa histórica dos feitos do Imperador em baixos-relevos no fuste. Foi erguida por ordem do Senado para comemorar a vitória de Trajano sobre os dácios e os partos.

 

6) Moradia: Casa

Era construída ao redor de um pátio chamada Atrio.
Os romanos ainda construíram aquedutos que transportavam água limpa até as cidades e também desenvolveram complexos sistemas de esgoto para dar vazão à água servida e aos dejetos das casas.



PINTURA

   O Mosaico foi muito utilizado na decoração dos muros e pisos da arquitetura em geral.
A maior parte das pinturas romanas que conhecemos hoje provém das cidades de Pompéia e Herculano, que foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 a.C. Os estudiosos da pintura existente em Pompéia classificam a decoração das paredes internas dos edifícios em quatro  estilos.


Primeiro estilo: recobrir as paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado; que dava impressão de placas de mármore.
Segundo estilo: Os artistas começaram então a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural.
Terceiro estilo: representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes.
Quarto estilo: um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia de obra grega, imitando um cenário teatral.





ESCULTURA

    Por serem realistas e práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. Retratavam os imperadores e os homens da sociedade. Mais realista que idealista, a estatuária romana teve seu maior êxito nos retratos






sexta-feira, 7 de outubro de 2011

FOTOGRAFIA

Fotografia significa, literalmente, desenhar com a luz.  Graças à capacidade de alguns materiais e substâncias químicas de serem sensíveis à luz, é possível criar e registrar imagens sobre películas, papel e outras superfícies.
Podemos considerar a fotografia como uma técnica artística.  Ela nos permite registrar a realidade, constituindo um código de comunicação autônomo e expressivo.

·          Película: Filme. Os filmes são sensíveis à luz.
·        Obturador: serve para fazer passar a luz necessária para o filme.
·     Diafragma: é um dispositivo que regula a intensidade da luz que entra no filme.  Funciona de forma semelhante à imagem recebida pelos nossos olhos.  É pelo diafragma que regulamos a máquina para a obtenção de detalhes.  Com um diafragma muito aberto, por exemplo, o feixe de luz que entra influirá na profundidade de campo e no foco desejado.
·        Objetiva: é constituída de uma série de lentes, côncavas e convexas, que filtram e dão convergência aos raios luminosos que incidem sobre o objeto a ser filmado.


Gêneros fotográficos
        
        A Fotografia tem grande importância atualmente, sobretudo nos setores de comunicação de massa.  Ela também pode ser dividida em gêneros:

·          Reportagem jornalística ou foto jornalismo.
·          Fotografia cientifica.
·          Fotografia comercial.
·          Fotografia publicitária.
·          Amadorismo em fotografia.

Foto jornalismo

        O objetivo essencial do foto jornalismo é captar imagens que sirvam para documentários de jornais.  Esses fotógrafos geralmente tiram fotos de políticos, das misérias da condição humana, de esportes, do ambiente, de catástrofes, etc. trata-se de um tipo de fotografia destinado a transmitir mensagens do dia-a-dia à população.

   
Fotografia Científica

        Esse tipo de fotografia auxilia os cientistas e estudiosos do meio científico a analisarem melhor certos objetos.  Elas apenas transmitem imagens, comunicando pouco.

Fotografia Comercial

        Tem por finalidade mostrar um produto, colocar em evidência suas características do modo mais claro possível.  O fotografo que faz esse tipo de foto trabalha com certa liberdade e criatividade.

Fotografia Publicitária

        Tem por finalidade persuadir o observador.  Portanto, nem sempre registra o real.  Seu objetivo é atrair a atenção do espectador para que ele compre o produto.

Amadorismo em Fotografia

        É o simples registro feito por uma foto tirada por um amador, sem vínculos comerciais.

Os elementos da linguagem fotográfica

Os planos: é o enquadramento promovido pelo distanciamento da câmera em relação ao objeto.  São divididos em: Grande Plano Geral (é o enquadramento em que o ambiente é o elemento primordial e o elemento humano é apenas um elemento na paisagem), Plano Geral (é o enquadramento em que o ambiente ocupa uma menor parte do quadro, dividindo o espaço com o sujeito. Situa a ação e o homem no ambiente em que ocorre a ação), Planos médios(é o enquadramento em que o sujeito preenche o quadro – os pés sobre a linha inferior, a cabeça encostando na superior do quadro, até o enquadramento cuja linha inferior corte o sujeito na cintura), Primeiro plano( é o enquadramento do sujeito destacando seu semblante.  Preocupa-se com a emoção da fisionomia) e plano de detalhes( é o enquadramento que isola uma parte do sujeito.

Foco: refere-se à nitidez.  Pode ser diferencial, desfoque e profundidade de campo.

 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Trabalho turma 1902

 Trabalho sobre perspectiva:

Fazer o desenho em perspectiva, de um cômodo de sua casa a partir do ponto de fuga. Com a folha na horizontal, traçar duas diagonais. O ponto de encontro das diagonais será o ponto de fuga.


PERSPECTIVA

               É a arte de representar sobre uma superfície plana os objetos, conforme eles se apresentam aos nossos olhos e na sua forma.


Linha do horizonte:   
É o elemento da construção em perspectiva que representa o nível dos olhos do observador (linha tal pontilhada LH).

Numa paisagem é a linha do horizonte que separa o Céu e a Terra. Vista ao longe, ela está na base das montanhas e risca horizontalmente o nível do mar.

Ponto de vista:
Ponto de vista é um ponto no qual se supõe que esteja o olho do observador e do qual convergem os raios visuais. A distância do quadro e a distância do observador é a sua altura. Quanto mais distante dos olhos do observador, menores ficam as coisas. Na representação gráfica da perspectiva é comum o ponto de vista ser identificado por uma linha vertical perpendicular a linha do horizonte (PV). O ponto de vista revela-se exatamente no cruzamento dessas duas linhas.
Dependendo do ângulo visual de observação do motivo, a linha vertical que localiza o ponto de vista pode situar-se centralizada na cena compositiva ou num de seus lados, esquerdo ou direito.
 Ponto de fuga:
É o ponto localizado na linha do horizonte, pra onde todas as linhas paralelas convergem, quando vistas em perspectiva (PF).

Em alguns tipos de perspectiva são necessários dois ou mais pontos de fuga. Em situações como estas poderão ter pontos tanto na linha do horizonte quanto na linha vertical do ponto de vista. Em alguns casos é possível o ponto ficar fora tanto da linha do horizonte quanto do ponto de vista.
 Linhas de fuga:

São as linhas imaginárias que descrevem o efeito da perspectiva convergindo para o ponto de fuga (linhas convergentes pontilhadas). É o afunilamento dessas linhas em direção ao ponto que geram a sensação visual de profundidade das faces em escorço dos objetos em perspectiva.
O uso dos elementos da perspectiva, em conjunto, permitem a elaboração de esquemas gráficos necessários para desenhar objetos contextualizados em ambientes ou paisagens sem distorção estrutural. Veremos a base destes recursos gráficos conhecendo sobre os diferentes tipos de visualização em perspectiva.
    Na arte podemos dizer que o Renascimento deu origem à perspectiva e o Cubismo foi o movimento que renunciou  a perspectiva. ­














quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Arte na Publicidade





ARTE BARROCA

      A arte barroca originou-se na Itália (séc. XVII), mas não tardou a irradiar-se por outros países da Europa e a chegar também ao continente americano, trazida pelos colonizadores portugueses e espanhóis.     O barroco se desenvolve no seguinte contexto histórico: após o processo de Reformas Religiosas, ocorrido no século XVI, a Igreja Católica havia perdido muito espaço e poder. Mesmo assim, os católicos continuavam influenciando muito o cenário político, econômico e religioso na Europa. A arte barroca surge neste contexto e expressa todo o contraste deste período: a espiritualidade e teocentrismo da Idade Média com o racionalismo e antropocentrismo do Renascimento.   As obras barrocas romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência, que os artistas renascentistas procuram realizar de forma muito consciente; na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista.
    É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo;  espírito e matéria.

  
   Suas características gerais são:
 

   * emocional sobre o racional; seu propósito é impressionar os sentidos do observador, baseando-se no princípio segundo o qual a fé deveria ser atingida através dos sentidos e da emoção  e não apenas pelo raciocínio.
   * busca de efeitos decorativos e visuais, através de curvas, contracurvas, colunas retorcidas;
   * entrelaçamento entre a arquitetura e escultura;
   * violentos contrastes de luz e sombra;
   * pintura com efeitos ilusionistas, dando-nos às vezes a impressão de ver o céu, tal a  aparência de profundidade conseguida.
 

                                       ARQUITETURA


       Na arquitetura barroca, a expressão típica são as Igrejas, construídas em grande quantidade durante o movimento de Contra-Reforma. Rejeitando a simetria do Renascimento, destacam o dinamismo e a imponência, reforçados pela emotividade conseguida através de meandros, elementos contorcidos e espirais, produzindo diferentes efeitos visuais, tanto nas fachadas quanto no desenho dos interiores.
     Quanto à arquitetura sacra, compõe-se de variados elementos que pretendem dar o efeito de intensa emoção e grandeza. O teto elevado e elaborado com elementos de escultura dão uma dimensão do infinito; as janelas permitem a penetração da luz de modo a destacar as principais esculturas; as colunas transmitem uma impressão de poder e de movimento.
                                      
 
                                 
                                            PINTURA

  
  Características da pintura barroca:
    * Composição assimétrica, em diagonal - que se revela num estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo a unidade geométrica e o equilíbrio da arte renascentista.
    * Acentuado contraste de claro-escuro (expressão dos sentimentos) - era um recurso que visava a intensificar a sensação de profundidade.
    * Realista, abrangendo todas as camadas sociais.

    * Escolha de cenas no seu momento de maior intensidade dramática.
    Dentre os pintores barrocos italianos:
 
  Caravaggio - o que melhor caracteriza a sua pintura é o modo revolucionário como ele usa a luz. Ela não aparece como reflexo da luz solar, mas é criada intencionalmente pelo artista, para dirigir a atenção do observador.
Obra destacada: Vocação de São Mateus.


Andrea Pozzo - realizou grandes composições de perspectiva nas pinturas dos tetos das igrejas barrocas, causando a ilusão de que as paredes e colunas da igreja continuam no teto, e de que este se abre para o céu, de onde santos e anjos convidam os homens para a santidade.
Obra destacada: A Glória de Santo Inácio.

 
A Itália foi o centro irradiador do estilo barroco. Dentre os pintores mais representativos, de outros países da Europa, temos:

Velázquez - além de retratar as pessoas da corte espanhola do século XVII procurou registrar em seus quadros também os tipos populares do seu país, documentando o dia-a-dia do povo espanhol num dado momento da história.
Obra destacada: O Conde Duque de Olivares.


Rubens (espanhol) - além de um colorista vibrante, se notabilizou por criar cenas que sugerem, a partir das linhas contorcidas dos corpos e das pregas das roupas, um intenso movimento. Em seus quadros, é geralmente, no vestuário que se localizam as cores quentes - o vermelho, o verde e o amarelo - que contrabalançam a luminosidade da pele clara das figuras humanas.
Obra destacada: O Jardim do Amor.


Rembrandt (holandês) - o que dirige nossa atenção nos quadros deste pintor não é propriamente o contraste entre luz e sombra, mas a gradação da claridade, os meios-tons, as penumbras que envolvem áreas de luminosidade mais intensa.
Obra destacada: Aula de Anatomia.
 

                                                      ESCULTURA
 
 
     As esculturas barrocas mostram faces humanas marcadas pelas emoções, principalmente o sofrimento. Os traços se contorcem, demonstrando um movimento exagerado. Predominam nas esculturas as curvas, os relevos e a utilização da cor dourada.  


Bernini - arquiteto, urbanista, decorador e escultor, algumas de suas obras serviram de elementos decorativos das igrejas, como, por exemplo, o baldaquino e a cadeira de São Pedro, ambos na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Obra destacada: A Praça de São Pedro, Vaticano e o Êxtase de Santa Teresa.
 

Para seu conhecimento
Barroco: termo de origem espanhola ‘Barrueco’, aplicado para designar pérolas de forma irregular.
 

terça-feira, 30 de agosto de 2011

FOLCLORE


   A palavra Folclore surgiu com o antiquário inglês Wilian Jonh Thoms, em carta dirigida à revista Atheneum, que a publicou em 22 de agosto de 1846.
   O radical Folk significa povo, e o radical Lore quer dizer conhecimento, saber.  A palavra folclore portanto, expressa aquilo que o povo sabe, conhece. Atualmente, devemos acrescentar algumas palavras para melhor conceitua-lo: o folclore estuda o que o povo sabe sem ter aprendido nas escolas e universidades, tudo aquilo que foi transmitido  de geração para geração.
    
     Lendas são narrativas de fatos de caráter maravilhoso, desfigurados pela imaginação popular.  As lendas foram muito difundidas entre os índios para explicar o surgimento do sol, da lua, das estrelas, etc. São exemplos de lendas indígenas brasileiras: da Vitória-régia, do guaraná, Iara, da casa de Tupã, da cobra grande, da Marabá, entre outras.
  
    Mito são narrativas com base em crenças populares, onde há a transfiguração de seres e fenômenos da natureza em corpos inaturais e forças sobrenaturais.  São exemplos de mitos: Saci, Cuca, Lobisomem, mula sem cabeça, curupira, entre outras.

            A linguagem escrita é aquela que aparece em publicações e leva em conta os modos de se expressar do povo.  São exemplos a linguagem de lampião, do Padre Cícero e a literatura de Cordel - forma de literatura em pequenas brochuras, com histórias em versos ilustradas por gravuras que fixam, em traços rústicos, uma cena ou personagem do romance.  Recebe este nome porque os folhetos costumam ser atados a uma cordinha e pendurados em seus pontos de venda.  Os temas são lendas, tradições locais, fatos do momento, crimes ou façanhas heróicas.
 
     A linguagem falada são as adivinhações, os provérbios, acalantos, danças cantadas e anedotas.  São exemplos de adivinhas:
         ¨o que é o que é tem bico e não bica, tem asa e não voa?¨
         Ö que é o que é cai no seco não quebra, cai na água e quebra?¨

São exemplos de provérbios:
Em lagoa que tem piranha, jacaré nada de costas.
Quem não arrisca , não petisca.
Quem conta um conto , aumenta um ponto.

         Os usos e costumes folclóricos abrangem as comidas típicas, as rendas, bordados e louças de barro de cada região.  Por exemplo, em se falando de alimentação, temos o vatapá, o caruru e a galinha de xim-xim, na Bahia; a carne de sol no RGN, o churrasco gaúcho, e a torta capixaba no Espírito Santo, etc.
         Danças folclóricas é o nome genérico dado pelos folcloristas brasileiros aos nossos grandes bailados populares.  Eles se baseiam num assunto e tem, na sua maioria, partes faladas e representadas.
·                        Piauí: xerém. Coco e baio.
·                        Ceará: baião, milindô e forró.
·        RGN : bambelô e serrote
·        Paraíba: coco, ciranda, choradinho ou baião.
·        Pernambuco: frevo, xaxado, coco, ciranda.
·        Alagoas: coco,xenhenhén.
·        Bahia: samba de roda, lundu.
·        Rio de janeiro: samba.

       As festas folclóricas são numerosas e variam de estado para estado.  Temos como exemplo a festa de Nosso Senhor do Bonfim, realizada em Salvador, caracterizada pela lavagem das escadarias da Igreja; a festa do Divino Espírito Santo, onde os participantes são figuras que retratam o Brasil dos tempos coloniais.; as festas juninas; a festa do Bumba meu Boi, representação originada no nordeste e disseminada pelo país, com figuras e músicas essencialmente brasileiras.  O motivo é a vida, morte e ressureição do boi.   Em cada localidade tem um nome diferente: boi de mamão, etc.  O carnaval é definido como uma festa profana.